top of page

Porque fazer terapia?

  • Foto do escritor: Auanna Francisco
    Auanna Francisco
  • 15 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de dez. de 2018



No nosso dia a dia nos deparamos com diversas situações-problema que nos incomodam ou causam sentimentos desagradáveis. São problemas no trabalho, preocupações com a família ou saúde, relacionamento, incertezas sobre o futuro etc. que acabam nos causando ansiedade, depressão, distúrbios do sono, distúrbios alimentares e outros problemas. E isso ocorre com muito mais frequência do que imaginamos.

Quando estamos em situações como essas, perguntamo-nos: E agora? O que faço? Procuro alguém de confiança? Ou procuro algum profissional para orientação?

Guardar todos esses pensamentos, angústias e sentimentos para si certamente não é a melhor saída. Procurar um profissional costuma se o melhor caminho.

Existem vários tipos de terapia, muitos deles são bem funcionais. Dentro da especialidade da Análise do Comportamento encontram-se algumas técnicas avançadas que podem ser bastante funcionais para muitos casos. Lembre-se sempre que existem variáveis que influenciam no tipo de tratamento utilizado, mas que você, como cliente, deve observar o quanto você se sente confortável com o trabalho do terapeuta.

Faça sua escolha e teste mais de um terapeuta para ver com qual se sente mais confiança, empatia e se sente mais confortável.

As técnicas de Sessões estruturadas são mais utilizadas para trabalhar um comportamento especifico. Podem ajudar o indivíduo que procura orientação para problemas pontuais, como por exemplo, um problema no trabalho ou com a carreira e orientação de pais. Nestes casos as instruções são diretas para que o tratamento seja breve.

Porém, para que isso aconteça, é necessário que o cliente esteja preparado para analisar diretamente situações aversivas, em que geralmente o terapeuta irá fazer observações sobre os comportamentos inadequados e proceder junto com o cliente com os caminhos que ele possa seguir.

Essas técnicas diretas ajudarão o cliente a obter melhoras em seus comportamentos- problema. Contudo vale lembrar que melhorias dos comportamentos não dependem apenas do terapeuta, mas dependem também da dedicação do cliente.

Nas Sessões Estruturadas os problemas/queixas do cliente são ser expostos na primeira sessão e a partir daí um planejamento é feito pela psicóloga, onde o número de sessões é previamente estabelecido, durando geralmente alguns meses.

Nem todos os psicólogos aplicam o modelo de Sessões Estruturadas. Portanto, antes de agendar sua sessão, certifique-se.

Já no Processo Terapêutico Tradicional, como o nome mesmo já nos diz, há um processo de evolução onde o terapeuta evolui em suas análises e o cliente evolui em seu autoconhecimento.

Esse processo é muito interessante, pois o cliente evolui como um todo, onde as possibilidades em sua vida aumentarão e os aprendizados servirão para todas as áreas da vida.

No caso do processo terapêutico o tempo de tratamento é indeterminado. Não há prazo de conclusão da terapia nem para a melhora de um comportamento. Um exemplo: como é para a pessoa estar deprimida? Não é fácil para o indivíduo deprimido sair de casa e adicionar vários itens em sua rotina. Esta tarefa leva um tempo e esse tempo depende do empenho dos dois lados, paciente e psicólogo, nesse processo. Além disso, há alguns casos que se faz necessário uso de medicações prescritas por um médico psiquiatra.

Antes mesmo de você decidir entre buscar formas rápidas de amenizar sua dor ou seu problema, pense o quanto este problema é profundo para você. Muitas vezes o cliente busca a terapia argumentando que seu problema é fácil de resolver, preferindo a técnica de Sessões Estruturadas de psicoterapia para um comportamento especifico. Mas será que você está preparado para ser direto com seus problemas? Esta questão pode ser respondida junto a um terapeuta.

Para alguns casos da psicologia clínica as Sessões Estruturadas com foco em comportamento especifico se encaixam perfeitamente. Já em outro processo terapêutico tradicional pode ser mais eficiente.

Lembre-se: o peso que damos a um problema nem sempre é o mesmo peso para solucioná-lo

Auanna Francisco - Psicóloga CRP-06/134109 Os textos são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.


 
 
 

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page